Alegorias - Príncipe Caspian
Finalmente estreou "As Crônicas de Nárnia - Príncipe Caspian". Eu começara a ler o livro em janeiro desse ano, mas acabei parando pela metade, afinal, nem minha Bíblia eu já lia direito.
A Disney caprichou nesse filme, devo concordar que sempre capricha e pelo menos, até a parte em que li, o filme não foge do que tem no livro. Além de curtir o filme eu fiquei tentando encontrar as nem tão sutis relações entre Aslam e Jesus Cristo, já que no primeiro conto da série, quando eu ainda não sabia sobre C.S Lewis, as semelhanças eram por assim dizer:
DESCARADAS!
Aslam é aquele Leão do reino de Nárnia e o único personagem que aparace em todas as crônicas (São 7), em muitos trechos da fábula ele exerce um papel semelhante ao de Jesus Cristo.
Pra mim essa alegoria é obvia, mas o autor C.S. Lewis, alerta de que não se deve fazer essa relação... Ele deve ter seus motivos, mas certas coincidências não dá pra negar. Começam no animal que ele escolheu para Aslam, pois Cristo é conhecido entre os cristãos como "o Leão de Judá". Não pára por ai, em algumas crônicas, Aslam é citado também como "o filho do Imperador de Além Mar", este título remete a Deus, reforçando a ídeia de Aslam como Cristo.
Quer mais? Em “O Leão, a feiticeira e o guarda-roupa” Aslam se entrega voluntariamente e é morto no lugar de Edmundo, considerado traidor, o crime sem perdão para os narnianos. Porém ele ressuscita ao raiar do dia. Em “O Sobrinho do Mago”, Aslam é citado como o criador de Nárnia e o melhor, essa criação se deu através de seu canto, para os neo-testamentários, Jesus também estava presente na criação e tudo foi chamado à existência através da voz.
Para finalizar as semelhanças , em “A Última Batalha”, Aslam destrói Nárnia e julga todos os seus habitantes, levando para a sua própria terra aqueles que tinham sido fiéis a ele.
Na terra de Aslam estava a verdadeira Nárnia (A nova Jerusalém??), aquela que conhecemos na fábula seria apenas uma amostra da original. Nela era possível reencontrar aqueles que já haviam morrido.
Em “Principe Caspian” não encontrei tantas semelhanças assim, até porque Aslam pouco aparece na estória, mas não pude deixar de notar as falhas dos jovens reis de Nárnia em não crer, em não esperar... em outras palavras: em não ter esperança, em não ter fé.
Na cena em que Susana pergunta a Lúcia, porque ela não viu Aslam, Lúcia responde "Talvez você não acreditasse o suficiente".
Outra cena que muito me chamou atenção foi quando Aslam e Lúcia se encontram.
A Disney caprichou nesse filme, devo concordar que sempre capricha e pelo menos, até a parte em que li, o filme não foge do que tem no livro. Além de curtir o filme eu fiquei tentando encontrar as nem tão sutis relações entre Aslam e Jesus Cristo, já que no primeiro conto da série, quando eu ainda não sabia sobre C.S Lewis, as semelhanças eram por assim dizer:
DESCARADAS!
Aslam é aquele Leão do reino de Nárnia e o único personagem que aparace em todas as crônicas (São 7), em muitos trechos da fábula ele exerce um papel semelhante ao de Jesus Cristo.
Pra mim essa alegoria é obvia, mas o autor C.S. Lewis, alerta de que não se deve fazer essa relação... Ele deve ter seus motivos, mas certas coincidências não dá pra negar. Começam no animal que ele escolheu para Aslam, pois Cristo é conhecido entre os cristãos como "o Leão de Judá". Não pára por ai, em algumas crônicas, Aslam é citado também como "o filho do Imperador de Além Mar", este título remete a Deus, reforçando a ídeia de Aslam como Cristo.
Quer mais? Em “O Leão, a feiticeira e o guarda-roupa” Aslam se entrega voluntariamente e é morto no lugar de Edmundo, considerado traidor, o crime sem perdão para os narnianos. Porém ele ressuscita ao raiar do dia. Em “O Sobrinho do Mago”, Aslam é citado como o criador de Nárnia e o melhor, essa criação se deu através de seu canto, para os neo-testamentários, Jesus também estava presente na criação e tudo foi chamado à existência através da voz.
Para finalizar as semelhanças , em “A Última Batalha”, Aslam destrói Nárnia e julga todos os seus habitantes, levando para a sua própria terra aqueles que tinham sido fiéis a ele.
Na terra de Aslam estava a verdadeira Nárnia (A nova Jerusalém??), aquela que conhecemos na fábula seria apenas uma amostra da original. Nela era possível reencontrar aqueles que já haviam morrido.
Em “Principe Caspian” não encontrei tantas semelhanças assim, até porque Aslam pouco aparece na estória, mas não pude deixar de notar as falhas dos jovens reis de Nárnia em não crer, em não esperar... em outras palavras: em não ter esperança, em não ter fé.
Na cena em que Susana pergunta a Lúcia, porque ela não viu Aslam, Lúcia responde "Talvez você não acreditasse o suficiente".
Outra cena que muito me chamou atenção foi quando Aslam e Lúcia se encontram.
Lúcia diz que não sabe se brincou com um gatinho ou com uma tempestade.
Apesar disso em muitos trechos vê-se Aslam sendo severo quando necessário.
A cada livro, Lewis narra que Aslam aparece maior do que no livro anterior. No decorrer dos filmes, o diretor disse que vai ficar atento a esse detalhe.
Então, que venha “A Viagem do Peregrino da Alvorada” , e acho que a Disney só vai fazer mais esse terceiro, que é o ultimo onde Lúcia e Edmundo aparecem. Para Pedro e Susana , já ficamos sabendo no final de “O Príncipe Caspian", que eles nunca mais retornarão à Nárnia, pois suas missões já foram cumpridas.
Então, que venha “A Viagem do Peregrino da Alvorada” , e acho que a Disney só vai fazer mais esse terceiro, que é o ultimo onde Lúcia e Edmundo aparecem. Para Pedro e Susana , já ficamos sabendo no final de “O Príncipe Caspian", que eles nunca mais retornarão à Nárnia, pois suas missões já foram cumpridas.
Citação sobre o autor C. S Lewis:
As Crónicas de Nárnia são uma série de sete histórias, escritas por C. S. Lewis, entre 1950 e 1956. Embora o autor não pretendesse fazer das histórias de Nárnia uma alegoria, é óbvio o paralelismo entre as suas personagens e o impacto da obra de Cristo na restauração da vida do homem.
Nas palavras de Robert Velarde, as Crónicas de Nárnia não são “apenas uma história divertida, mas proporcionam aos pais uma oportunidade para partilhar verdades eternas. Ao longo das histórias, os miúdos descobrem que Nárnia está cheia, não só de exemplos de como não devemos viver, mas exemplos de como podemos viver.
Cada um dos livros na série apresenta oportunidades para ensinar as crianças sobre coragem e cobardia, justiça e injustiça, honestidade e desonestidade, misericórdia e crueldade, humildade e orgulho, entre outros.”
[A fantasia de C. S. Lewis no cinema - Fernando Ascenso]
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