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Cheguei ao Rio as 17h do meu relógio que marcava o horário de Manaus, portanto pros cariocas eram 18h. Fiquei surpreso com a forma como as atendentes de taxi voam em cima dos passageiros recém saídos do terminal oferecendo o serviço de traslado... faltou pouco a cena delas puxando os cabelos , por que as farpas saltavam-lhe os olhos.

Eu vou ser sincero, eu sou um caboquinho mesmo, porque eu já sai de Manaus morrendo de medo dessa cidade... e senti na pele como um estereotipo é difícil de se tirar da mente.

Entrei na linha vermelha e comecei a rir (eu começo a rir quando fico nervoso), por um lado é bom porque quem tá perto não sabe, mas fica perguntando do que eu estou rindo e eu tenho de dizer que é porque lembrei de algo engraçado...

O que poderia ser engraçado?

Nada!!! nada pode ser engraçado quando você não esta se sentindo confortavel, irritado e com certo medo.

O taxista , um sr de idade pareceu-me surdo, e portanto não ousei puxar assunto pra não me estressar, ao contrário do sem noção do carinha que rachou o taxi comigo.

O hotel não me causou boa impressão também, embora o salão de entrada fosse belo o atendimento foi péssimo.

Parece que a gente só percebe o quão ruim alguém nos atende , quando o serviço pelo qual você esta pagando não lhe é peculiar. Mas quando o local, o ambiente é novo, então um sentimento de "eu não sei de nada" toma conta, e ai sim, o caboquinho manaura desaparece e você assume o papel de consumidor que percebe cada nuance, cada palavra proferida com uma tonalidade mais rispida e nota que quem se acha mais moderno, nao passa de um mal educado.

Sempre ouvi falar que Manaus tem um péssimo atendimento (e eu concordo!!!!)... Bem minhas primeiras 8horas no Rio de Janeiro me fazem concluir que por aqui o negócio não é muito diferente.

Copa em 2014? farei como Cópelia.

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