Um Olhar do Paraíso (eu vi)
O primeiro ponto a ser dito é que Um olhar no paraíso vai contra tudo que creio, mas repito minha frase no twitter “fui assistir a um filme e não um tratado teológico”.
A jovem depois de perceber que morreu cria um mundo pra si de onde acompanha os efeitos de sua morte na sua família.
E o que mais dói no coração é quando ela percebe que sua irmã começa a se tornar a mulher que ela nunca será e jamais poderá usufruir o que ela de longe assiste como mera expectadora.
Do seu mundinho semi-perfeito Susie observa com revolta e ira seu assassino escapar da polícia e planejar matar novamente. Os princípios espíritas de se purificar e alcançar o equilíbrio entre o desejo de vingança e a saudade da família são citados discretamente.
Onde posso Citar o texto do blogueiro Getro Guimarães
que disse:
que disse:
“A morte de Susie cai como um divisor de águas sobre a narrativa, que assume um tom rancoroso. O roteiro - adaptado pelo próprio Peter Jackson, Fran Walsh e Philippa Boyens - transforma-se numa colcha de retalhos, que já foi melhor aproveitada em outras fitas do gênero pós-morte como Além da Eternidade e Ghost. Porém, se no filme com Patrick Swayze e Demi Moore a história mantinha-se em ascendência, preparando novas surpresas a cada tomada, o longa de Jackson, que começou numa onda de ótimo suspense, vai esfriando paulatinamente."
Esfria mesmo, quando começa a retratar do lado de cá a vida do pai que desaba, a mãe que foge, o irmão caçula que por ser criança vive entre a inocência e ignorância dos fatos, a avó que brilha na carne de Susan Sarandon consegue seguir em frente e a irmã ate determinado ponto mera coadjuvante, rouba a cena quando com maestria nos oferece uma das melhores seqüências do filme ao invadir a casa do assassino atrás de pistas.
Certas coisas ficam simplesmente sem respostas
Ou descabiveis demais
Mas no geral Um olhar do paraíso cumpre a missão de ser uma boa opção de filme
Nota 6,5
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