Disfarce

Não é desdém.
É cautela
É uma luta que só agora começo a dar sinais de que ganhei.

Não é amor
Agora é mágoa
E não tem poesia que amenize essa pintura.

Eu já fui teu em pensamento
Minha maior riqueza te daria e só por ti eu me faria um pouco menos do que sou.

Eu já te amei tanto que me pergunto pelo encanto.
Onde está todo aquele sentimento absurdo?

Eu vivi algo tão impar
Tão sublime.
E note bem esses pequenos versos que começam com a primeira pessoa do singular.
Deveriam porém ser no plural. Não 'eu' , mas 'nós' . Dois, um par.

E então a poesia dessas rimas teriam um sentido em si só... Mas assim, da forma que estão, não passam de um lamento, um desabafo pra causar dó.

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